domingo, fevereiro 27

Na pracinha


Na minha infância do que eu mais me lembro são os balanços. Talvez porque minha avó paterna tivesse uma creche e eu vivia "andando" nos balanços de lá.

Mas balanços não são só uma recordação de infância, acho lindo aquelas casas com um balanço na varanda ou no pátio, aqueles de dois ou três lugares, sabe?! (No filme "Simplesmente complicado", a personagem da Meryl Streep tem uma casa belíssima com um balanço muito fofo....)

Essa semana eu vi uma cena pra lá de inusitada (pelo menos pra mim). Eu estava no ônibus- pra variar- e vi que numa praça estava uma turma de garis descansado na hora do almoço. Alguns tiravam um ronco nos bancos, outros conversavam, mas tinha um que em especial chamou a minha atenção- e me deu uma invejinha. Aquele homem de macacão laranja "cheguei", estava se balançando com uma felicidade que era de pedir para parar o ônibus e entrar na fila do balanço!
Sabe quando a gente se balança com vontade como se fosse dar a volta no brinquedo ou pular na maior distância... foi inevitável sorrir. A alegria dele me contagiou.
Depois disso não andei de balanço, mas dá pra dizer que minha viagem ficou melhor :)
P.S.: saudades da infância!